sábado, 6 de novembro de 2010

Midnight train to inexistence

Estava amoitado dentro daquele lugar escuro
Perguntei-me "Meu Deus, onde estou?"
Pensei na possibilidade de estar morto,
Já que meus sentidos estavam quase parando por completo.
Perguntei à bela moça ao meu lado,
"Perdão, aonde vamos? Que lugar é esse?"
Dura. No silêncio e nos músculos.
Ficando consideravelmente desesperado, olhei pela janela.
A escuridão era quebrada por alguns postes de luz alaranjada.
Segunda chance, chamei a atenção da velha de um olho meio esbranquiçado,
Alumiado pelo sétimo poste, segundo minhas contas:
"Senhora, poderia me informar onde estou? Que lugar é esse?"
"É meia-noite. (frisou com um tom muito baixo porém medonho) Meia-noite.
E este é um trem, como já deve ter percebido.
(inalou um ar sujo, segundo o reflexo da luz do décimo-segundo poste)
Este é o trem para a inexistência, meu caro. Fuja enquanto puder."

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