terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amores, relâmpagos...

Caem, desfazem,
Espalham, refazem,
O trovão destroçado
Virou luz concentrada,
Amigos se foram
Inimigos vieram
Renascem, amizade acabou,
O que era mais belo
Na chatice da vida
O relâmpago levou.
Dessa vida só as alegrias
Dentro de si se deve guardar.
A música acabou, você caiu depois que pulou,
A alegria o tomou,
E você sente a presença de Deus
E dos anjos a voar,
O que já tanto tentei
Eles conseguem sem uma pálpebra piscar.
Já tentei dizer 'te amo',
Mas o que seria o 'te amo'
Sem o antes 'te adoro'
Antes do 'sim' em cima do altar
Vem o 'não' num tempo atrás,
Não aguento e choro,
Chorava de alegria,
Amigos vêm e ficam,
O amor vem e fica,
Mas o seu
Parece que vem e vai, vem e vai, vem e vai...
E lá fica.
Não volta pra dar uma satisfação
Nem um beijo de boa noite,
Nem mesmo no caixão.
O amor lá ficou, ficou longe,
Longe...
E você tão perto,
Se deu à vergonha
E ficou com nada.
Bem feito, babaca!

3 comentários:

  1. João, vc consegue me surpreender cada dia mais!!
    Esse está disputando o pódio de meus favoritos aqui no Operação revolução! =)

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  2. Muito obrigado mesmo, professora!
    Você gostar é o maior incentivo pra eu continuar!
    Muito obrigado, de verdade! (lembra que você disse num outro comentário que a gente é quase vizinho? Eu moro a umas 5 casas de você! =D)

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  3. Olha só, e como nunca nos encontramos? haha preciso conhecer melhor o meu bairro!!!!
    continue sempre, João!! adoro seus textos!
    Beijão!

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