Que saudade do amor.
É difícil diferenciar medo e vontade,
A vontade que tenho de arremessar meus medos ao vento
Sustenta o meu medo de implorar para tê-los uma hora.
Gritar carinhosamente em cada beirada de pensamento,
Viver da vontade de descer de cima do muro,
Posso te levar pra casa agora,
Mas vou confessar que morro de medo do escuro.
Que saudade do amor.
Névoa fria, rabisco de chuva,
Me tampa a cara e me guia até o fim,
Embaça minha visão, pequeno rascunho de paraíso,
Piscina de sorrisos que encharca cada eu em mim.
E não posso, e não devo, me aproximar da profundeza daquele olhar,
Quanto mais chego perto de saber a verdade,
Mais tenho medo de me afogar.
Mas eu já disse que é difícil diferenciar medo e vontade.
Posso dizer pela primeira vez sem me arrepender na metade,
Névoa, deixa voar.
E o melhor, o que eu sempre quis,
Eu tenho os melhores em me fazer feliz.
Névoa, deixa voar.
E não é que não era tudo dor?
Que saudade do amor!
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