Tinha um pedacinho de papel esperando por mim.
Rasgado, bem, bem branco,
Descansando num móvel da casa, como se estivesse ali há anos.
Se estava mesmo, eu nunca havia reparado.
Abro aspas como abri a porta,
Sem querer fazer nenhum mal:
"Nossa tarde chegou, enfim,
Nesse passo já tão manco.
A tarde dos nossos planos,
Até do que não foi planejado.
E se algo ainda te importa,
Não mais te espero lá pra baixo do varal.".
Nenhum comentário:
Postar um comentário