Amores, segundo rumores, sofrem tanto por amores...
Um amor, com tanta dor, se dá por inteiro, como a flor,
Amores dão-se flores, flores com cores e odores,
Espalham, logo exalam, prazeres e dizeres,
Perguntas tão distintas, viram defuntas, não tão vivas,
Caem e saem, petálas e de vidas,
Vida devidamente devida a outro, o amor logo se dá...
Dá pra outro, outro tonto,
Tão amante, se dá ao ponto de amar outro tonto,
Tonto esse, que se coubesse dava ao outro tonto seu ponto,
Final, vital, quando bem usado, fatal.
Estrago tão lindo, esse amor tão extinto, torna acessível o ponto invisível,
Da dor, do amor, da dor do amor...
Quando se dá ao amor, dá-se à vida,
Vida essa tão bem vivida que se esquecida seria revivida,
Pra ser contada, recontada, guardada, essa vida tão sonhada, esperada,
Por tontos e tolos...
Ah, o amor... passa de mão em mão como a flor...
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