domingo, 23 de janeiro de 2011

Morros furados

Te vi nos morros,
Nos morros furados,
Ploc ploc ploc...
No vai e vem do seu sapato.
Te vi por entre eles,
Estavam furados,
O vento vinha, voava pra longe...
Naquela noite onde chuva já havia caído,
Mas a mesma já tinha parado.
Percebi que estavam muito furados,
Estavam quase que transparentes,
Que coisa estranha, meu Deus do céu,
Nunca vi antes um morro furado,
Do outro lado havia ela,
E luzes de um carro...
Algo estava errado,
A mulher me acompanhava e aquele morro, furado!
Esse psicodelismo amoroso exagerado às vezes me deixa enganado,
Era coisa da minha cabeça... ou estava mesmo furado!
Passei por debaixo de uma passarela,
Não existiam mais morros furados.
Eram apenas árvores que pareciam estar correndo...
Te vejo por aí, em outros morros furados,
Ploc ploc ploc...
No vai e vem do seu sapato.

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