quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Silêncio

Silencia teu cérebro, te acalma e tenta sorrir.
Balbucia, o estranho,
Enquanto eu te ensino a esquecer da dor.
Volta, às carícias,
Com os doces insultos tão falsos,
Me encontra em meu céu interior.
Cumpra, as mentiras,
Enquanto eu cubro com novas areias
Os velhos pensamentos,
Presentes, porém,
Ao vento
Deixa, me ajuda.
Ensurdece, com o gritante silêncio
Meus ouvidos,
E canta, com os olhos,
Enquanto eu recito algo, com a boca...
Fechada.
Com as mãos, corre,
Percorre,
Do pescoço à sola calejada,
Devagar, assola,
Se perde na estrada.
Imagina, a risada,
Enquanto chora,
E compara.
Pára.
Silencia teu cérebro.
Te acalma.
Tenta sorrir.

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