segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sábia burrice

Eu olho pra sua cara e acho graça,
Da maneira que a desgraça
Se afeiçoa por você.
Eu acho que apenas te ensinaram
Que ódio com ódio se combate,
Que um gato se cala enquanto um cão late,
Infelizmente nem isso você parece saber.
Mas nada é tão difícil de se entender,
Tirando sua incrível vontade de querer sofrer.
Algo você aprendeu com louvor, porém,
Porque quando se trata de erros,
Querida, você acerta tão bem.
Na escola da vida, falando em amor,
Numa média de quase trinta,
Nem em quinze você consegue chegar.
Também não é questão de não querer,
Nem de não tentar te livrar da dor,
Ou seja lá o que isso for... doença?
Sobre isso, relaxa,
Eu não sou o seu amor,
Eu não sou quem você acha,
E você não sabe o que pensa.
Às vezes nem eu sei mais quem sou.
E mesmo que o riso se sobreponha,
Eu acho que devo vestir o colar da vergonha
E ser apedrejado com as mentiras que você disse,
Sábia burrice.
Deixa eu esclarecer antes de ir,
Meus amigos estão sempre por perto.
E cuidado pra não virar a cara,
Podem ir ao chão de tanto rir.
E aquele parceiro, hoje eu vejo, ele estava certo!
Você não conhece sua fama,
Pode ter certeza, não é a de quem ama,
Nem vou te contar, você pode cair da cama.
Essas últimas palavras eu copiei de alguém,
Acho que vale, mesmo que fora de hora,
Dizê-las para o meu próprio bem, é melhor evitar o mal:
Eu, hein,
Tô fora,
Tchau.

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