Peguei uma cueca boa, fiquei bem do nada.
Vesti minha melhor bermuda, comecei um dia engraçado,
Pensando num outro, ano que vem, daqui uns dois,
Não sei, mas
Que delícia é ser amigo da risada
Do meu amado
E querido depois.
Vi meu futuro, o espelho foi generoso em deixar as reticências para trás,
E as perguntas,
Beirando-as...
Pseudodefuntas.
Esconde-esconde entre olhares continua me agradando,
A palha, lá longe, queimou com o cigarro,
Pintou-se de preto e veio voando,
Veio correndo, veio de carro.
E, junto com ela, um bom-dia,
Quiçá nunca usado,
Cansado de não ser desejado,
Pedia abrigo em bocejo qualquer.
Terminou seu aguado café expresso,
E sem deixar filhos ou mulher,
Escrevia para amigos seus:
"Daqui eu me despeço,
Sem sequer dizer adeus.".
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