segunda-feira, 12 de março de 2012

Desconcertante olhar ao eterno

Eu vivo do amor e da vontade,
Da vontade de amar,
E do amor por viver.
Com esse inquietante luar interno,
O mais sincero silêncio entra pra minha história.
Bons momentos revivem minha memória.
Ondas magnéticas de amor fraterno
Confraternizam com a alegria de ter a tristeza em repúdio,
Enquanto minhas íris se dilatam em busca de outros arcos de refúgio
Nesse desconcertante olhar ao eterno.
Por ruas escuras, em noites tão claras,
Achei outras sombras em nossas caras,
Em tardes tão quentes, com reações tão frias,
Procurei noites dentro de dias,
Me escondendo da ira,
Em qualquer cratera de verdade,
Mentira,
Eu pude ir, vir, e vindo, vi,
O novo luar crescendo,
E sendo,
Não poderia deixar de existir.
A escuridão me deixou, acima de tudo, surpreso,
Desapareceu antes mesmo de ter chegado.
E eu só me dei conta que já havia mudado
Enquanto ainda era o mesmo.
Às amizades, amores e dores, glória,
E obrigado.
Não se dá tempo à vida,
Bons momentos revivem minha memória.

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