Vangloriar o interior?
Rotina.
É coisa de quem imagina
Além
Do que se deve imaginar.
Amor de cor sem cor,
Bem-me-quer com som de ar,
E por quem não sabe rezar,
Amém.
Tem janela aberta pra algum lugar,
Ao invés do Sol, coração pra queimar,
Sem tempo pra parar,
Ritmado mestre-sala, bate sem atraso,
Bate por acaso,
Doa a quem doer.
E dá pra não querer?
Além da vista, o conhecido caminho
Que incendeia
Os velhos, os longos atalhos que vão e vêm,
E continuam a ser
Os mesmos de ontem.
Veias.
E o que fazer
Com essa redundância do sozinho?
Admirar.
Com a alegria de "bateu, é gol!".
E, só, seguir,
Sossegar,
Sorrindo que fico e vou.
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